
1 - Em nosso país a vulgaridade é um título, a mediocridade um brasão (...) 1o de novembro de 1861.
2 – O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco. 29 de dezembro de 1861.
3 – A liberdade não é surda-muda, nem paralítica. Ela vive, ela fala, ela bate as mãos, ela ri, ela assobia, ela clama, ela vive a vida. (...) ... liberdade, antes confusa, que nenhuma. 27 de novembro de 1892.
4 – Venha, venha o voto feminino, eu o desejo, não somente porque é ideia de publicistas notáveis, mas porque é um elemento estético nas eleições, onde não há estética. 10 de abril de 1877.
5 – Há banalidade repete-se de século a século, e irá até à consumação dos séculos; não é folha que perca o viço. 30 de dezembro de 1894.
(...) a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada. 1o. de dezembro de 1893.

Ilustração: Bernardo França
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